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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sugestão de Leitura: Furundum!

Livro: Furundum! ( Editora Autores Associados)

Livro para crianças e adultos com poemas sobre a natureza e a vida, ilustrado com belíssimas aquarelas. Segundo o próprio autor, "Se tudo aqui tem vontade de ser poesia sobre a vida e suas gentes, plantas, bichos e até nós, então, que vocês leiam e vejam conosco esses poemas de palavras e desenhos que só querem ser isso mesmo: canções e cores de carinho com a vida". 


Autor: Carlos Rodrigues Brandão

Nº de Páginas: 36 pgs

Nº da Edição: 5ª Edição (2009)

ISBN: 978-85-7496-024-1

Editora: Autores Associados



segunda-feira, 18 de junho de 2012

História de Amor na Sala de Aula: Ensino na Ilha de Marajó


História escrita e enviada pelo professor Giba


Sou conhecido pelos meus alunos e colegas professores, como profº Giba.Sou professor e pesquisador de História, trabalho em um colégio Presbiteriano.

Mas a minha história de amor na sala, foi levar ao conhecimento dos meus alunos a Ilha de Marajó

No ano passado realizei um intercâmbio com um pesquisador e Historiador da Ilha de Marajó : Admarino Junior . Foram 06meses de troca de pesquisa e relatórios.

E numa dessas pesquisas, ficamos sabendo que o Historiador Admarino Junior viajou para ribeirinhos da Ilha de Marajó e nos relatou quando esteve na Ilha do Marajó observou na vida destes povos um contraste bem interessante. Existem aqueles que estão numa situação difícil para sobreviver, não possuem quase nada, apenas uma simples moradia semelhante a uma palafita e que dependem exclusivamente dos recursos naturais. Existem também, aqueles que vivem em condições melhores com casa de madeiras mais estruturadas e até com energia elétrica.

No entanto, todos enfrentam grandes problemas com a questão da saúde, haja vista que os casos de malária são intensos e a assistência a saúde das cidades mais próximas são precárias que deixa a situação alarmante.

Após essa aula, levei meus alunos a analisarem sobre falta de professores na escola ribeirinha

A qual o históriador nos respondeu:

-  Essas escolas possuem uma peculiaridade de funcionamento que se diferencia de outras estruturas escolares e por isso merecem ser pensadas de forma diferenciada.

Em certa viagem acabou conhecendo duas escolas ribeirinhas, observando suas condições e dialogou com professores sobre algo semelhante ao que poderia ser feito para mudar esse quadro de precariedades das escolas. A partir daí tirou algumas conclusões que é pertinente serem colocadas aqui.

Os alunos e professores precisam de barcos para locomover no trajeto de suas casas para escola e vice-versa, pois muitos alunos moram longe da escola e não conseguem chegar a tempo das aulas e, também, precisam de uma escola adequada para desenvolverem seus trabalhos com salas, carteiras e merenda escolar em funcionamento.

Em segundo lugar, uma questão que tem sido bastante discutida é sobre a formação de professores. Muitos professores que trabalham nessas escolas possuem apenas o antigo Magistério como formação básica. Poucos possuem cursos superiores e condições materiais de prosseguir os estudos. Com isso os governantes deveriam promover programas de capacitação para qualificar esses professores. Infelizmente não é o que ocorre e aqueles que trabalham, se dedicam não conseguem estabelecer algo diferente na sala de aula porque estão carentes de formação.

Portanto, se estas questões estruturais fossem cumpridas e colocadas em prática, tenho certeza que melhoraria muito a educação de nossas crianças ribeirinhas.

Aprendemos muito sobre a Ilha de Marajó com o historiador Admarino Junior

O que citei acima, foi uma pequena parte do intercâmbio, que foi significativo de mais a mim e aos meus alunos .



Segue o link de umas das viagens do Historiador e pesquisador Admarino Junior

http://neogoliardos.blogspot.com.br/2011/01/remanescentes-de-quilombos.html 


Interessados em ter sua história no blog,enviar para e-mail : igorcollaro@gmail.com.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Projeto pretende inserir a ciência por meio da literatura infantil na rede municipal de ensino

SESC
8 de Junho de 2012



Considerada a cidade com maior número per capita de mestre e doutores do país, São Carlos inicia nessa próxima terça feira (12), às 19h30, dentro do projeto Educação em Prosa, mais uma ação para reforçar sua vocação de oferecer um ensino de qualidade. Trata-se do Ler Ciência, uma parceria entre SESC e Prefeitura Municipal, que tem como objetivo transmitir o pensamento de grandes cientistas brasileiros de forma processual e lúdica às crianças da Rede Municipal de Ensino.

A idéia do Ler Ciência é fazer com que as crianças, ainda cedo, tenham contato com um pensamento acadêmico de vanguarda utilizando-se para isso da literatura infantil e da filosofia.

Para a primeira edição, SESC e Prefeitura “desafiaram” o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, etnólogo americanista, doutor em Antropologia Social pela UFRJ com Pós-doutorado na Université de Paris X, autor do livro “A inconstância da alma selvagem” e autor da teoria do “Perspectivismo Ameríndio”, a se juntar à escritora Verônica Stigger para elaborarem uma história infantil que contivesse a base de seu pensamento. Do encontro surgiu à história “Onde a onça bebe água” que será impressa e distribuída para todos os alunos de 6 a 12 anos das escolas municipais. A expectativa é atingir quase 5 mil crianças com a ação.

Junto com a história, seguirá sugestões de atividades para as crianças, bem como uma apostila com idéias para os professores desdobrarem o “Perspectivismo Ameríndio” em sala de aula, elaboradas pelo GEPFC – Grupo de Estudos e Pesquisas Filosofia para Crianças, da UNESP de Araraquara. O material será distribuído no início de agosto durante a volta às aulas.

No último dia 28 de maio e 04 de junho, os professores passaram por capacitação para tomarem o primeiro contato com a teoria e com o método de ensino defendido pelos “filósofos” para crianças.

O “Perspectivismo Ameríndio” discute as idéias presentes nas cosmologias amazônicas, a respeito do modo como humanos, animais e espíritos vêem-se a si mesmos e aos outros seres do mundo. Essas idéias sugerem uma possibilidade de redefinição relacional das categorias clássicas de "natureza", "cultura" e "sobrenatureza" a partir do conceito de perspectiva ou ponto de vista.

Serviço

Educação em Prosa
Ler Ciência: A ciência por meio da literatura infantil – O perspectivismo ameríndio
12, terça, 19h30
Teatro do SESC São Carlos
Grátis
Retirada de ingressos com 1h de antecedência


Saiba mais sobre os autores:

Verônica Stigger
Escritora, jornalista, professora e crítica de arte brasileira, é doutora em teoria e crítica da arte pela Universidade de São Paulo, com estudo sobre as relações entre arte, mito e rito na modernidade. Lançou os livros O trágico e outras comédias (2003), Gran Cabaret Demenzial (2007), Os anões (2010) e Dora e o Sol (2010), seu primeiro livro infantil.

Eduardo Viveiros de Castro
Etnólogo americanista, com experiência de pesquisa na Amazônia; doutor em Antropologia Social pela UFRJ com Pós-doutorado na Université de Paris X. Foi professor de Estudos Latino-americanos na Universidade de Cambridge (1997-98), professor-visitante nas Universidades de Chicago (1991, 2004), Manchester (1994), USP (2003) e UFMG (2005-06). Escreveu treze livros, entre eles: “A inconstância da alma selvagem”, “A Onça e a Diferença - Projeto AmaZone”, “Amazônia: Etnologia e História Indígena” e “Arawete: O Povo do Ipixuna”. É coordenador da Rede Abaeté de Antropologia Simétrica. Desde 1978, ministra aulas de etnologia no Museu Nacional/UFRJ

Fernando Vilela (ilustrador)
Artista plástico com graduação em Artes Plásticas pela Unicamp e Mestrado em Artes pela USP. Desenvolve pesquisa e trabalhos em gravura, escultura, instalação e ilustração. Venceu o Prêmio Jabuti (2007) e o Bologna Ragazzi Award (Itália, 2007) pelo seu livro Lampião e Lancelote (2006).

sábado, 9 de junho de 2012

Sugestão de Leitura: O Amigo da Bruxinha - Col. Girassol ( Eva Furnari)


Eva Furnari, com suas personagens tão amadas pelas crianças e adultos, presenteia-nos com uma série de historietas, todas sem palavras. São quadrinhos que divertem o leitor, mostrando pela expressão das personagens toda uma gama de sentimentos e sensações e surpreendendo pelas saídas inesperadas - inesperadas até mesmo, às vezes, para os próprios protagonistas ­ pelas situações inusitadas que criam. A bruxinha às vezes erra ou se engana; o gato, seu amigo, também pode usar a varinha mágica; isso desmistifica um pouco o tradicional poder mágico infalível e ao mesmo tempo parece sugerir que o poder de inventar, de criar, está nas mãos de seres comuns; aliás, não é isso que gostaríamos de fazer entender aos nossos alunos? As crianças em fase de alfabetização gostarão de ler os textos e também de reproduzi-los em palavras, mesmo que ainda não escrevam sozinhas.


Autor: Eva Furnari
Editora: Moderna

segunda-feira, 4 de junho de 2012

História de Amor na Sala de Aula: A Lagartixa na Sala de Aula





A Lagartixa na Sala de Aula ( Texto Professora Rute Beserra)



Tenho muitas experiências ,na sala de aula como professora. Há dois anos assumi a coordenação pedagógica no CCA-Centro para Criança e Adolescente, não estou mais em sala de aula e sim na coordenação .
Dentro das experiências dentro da sala de aula com meus alunos o dia que mas me marcou foi quando tive que mudar minha aula de literatura para lagartixa, rsrs..Segue o texto abaixo:

Lecionava para a turma do 3º ano (fundamental I), naquela manhã de maio ao entrar na sala de aula, já tinha planejado a aula, que seria  sobre o Lúdico na literatura. Encontrei algumas crianças agitadas e assustadas em um canto da sala, e outras gritando. Perguntei o porque da agitação. Quando apontaram para uma enorme lagartixa (tenho pavor de lagartixa, não tenho medo da asquerosa barata, mas da  lagartixa, tenho ataque cardíaca sempre quando a vejo). Tentei disfarçar meu pavor diante dos meus alunos. Pedindo que um dos alunos  chamasse a tia da limpeza. Esta ao chegar, com uma vassoura e pá de lixo, foi até a visitante  afugentando-a.
 Começou um corre e corre a lagartixa corria na parede, para um lado e a tia da limpeza atrás na sala, ficou uma gritaria só,  eu disfarçava  meu medo daquele bichinho,segurando com força meu material e a bolsa. Depois de muita agitação e gritaria das crianças , a tia da limpeza conseguiu afuguentar a largatixa para fora da  janela da sala de aula.
Como a sala estava muito agitada, aproveitei o cenário de contação  e mudei totalmente o planejamento da aula. Em vez da aula ser sobre Lúdico na Literatura, foi sobre' A importância dos  animais  para o ser humano"
E comentei com eles  que a lagartixa, come alguns insetos  e baratas . A aula foi muito gratificante , tanto que montei um projetojunto com as crianças, que durou dois meses, que foi de grande aprendizado.
Todo professor(a) deve ter sempre uma carta na manga,nunca preparar ou planejar uma só aula.
Supresas na sala de aula sempre acontecem.

Professora Rute Beserra




Professores interessados em contar sua história, mandar e-mail para: igorcollaro@gmail.com

sábado, 2 de junho de 2012

Histórias de Amor na Sala de Aula

O meu blog vai  dar espaço para os professores contarem alguma história interessante que ocorreu na sala de aula.
Preciso de relatos interessantes sobre experiências interessantes para colocar no aqui.
A ideia é  valorizar os professores através de histórias de amor ao  incentivo a educação.
Aos interessados escrever para o e-mail : igorcollaro@gmail.com


Fonte da imagem : conselhofundebilheus.blogspot.com